Português (brasileiro) Bíblia - João Ferreira de Almeida Atualizada

Salmos 73

Salmos

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Capítulo 74

1


 

  Ó Deus, por que nos rejeitaste para sempre? Por que se acende a tua ira contra o rebanho do teu pasto?     

 

 


2


 

  Lembra-te da tua congregação, que compraste desde a antigüidade, que remiste para ser a tribo da tua herança, e do monte Sião, em que tens habitado.     

 

 


3


 

  Dirige os teus passos para as perpétuas ruínas, para todo o mal que o inimigo tem feito no santuário.     

 

 


4


 

  Os teus inimigos bramam no meio da tua assembléia; põem nela as suas insígnias por sinais.     

 

 


5


 

  A entrada superior cortaram com machados a grade de madeira.     

 

 


6


 

  Eis que toda obra entalhada, eles a despedaçaram a machados e martelos.     

 

 


7


 

  Lançaram fogo ao teu santuário; profanaram, derrubando-a até o chão, a morada do teu nome.     

 

 


8


 

  Disseram no seu coração: Despojemo-la duma vez. Queimaram todas as sinagogas de Deus na terra.     

 

 


9


 

  Não vemos mais as nossas insígnias, não há mais profeta; nem há entre nós alguém que saiba até quando isto durará.     

 

 


10


 

  Até quando, ó Deus, o adversário afrontará? O inimigo ultrajará o teu nome para sempre?     

 

 


11


 

  Por que reténs a tua mão, sim, a tua destra? Tira-a do teu seio, e consome-os.     

 

 


12


 

  Todavia, Deus é o meu Rei desde a antigüidade, operando a salvação no meio da terra.     

 

 


13


 

  Tu dividiste o mar pela tua força; esmigalhaste a cabeça dos monstros marinhos sobre as águas.     

 

 


14


 

  Tu esmagaste as cabeças do leviatã, e o deste por mantimento aos habitantes do deserto.     

 

 


15


 

  Tu abriste fontes e ribeiros; tu secaste os rios perenes.     

 

 


16


 

  Teu é o dia e tua é a noite: tu preparaste a luz e o sol.     

 

 


17


 

  Tu estabeleceste todos os limites da terra; verão e inverno, tu os fizeste.     

 

 


18


 

  Lembra-te disto: que o inimigo te afrontou, ó Senhor, e que um povo insensato ultrajou o teu nome.     

 

 


19


 

  Não entregues às feras a alma da tua rola; não te esqueça para sempre da vida dos teus aflitos.     

 

 


20


 

  Atenta para o teu pacto, pois os lugares tenebrosos da terra estão cheios das moradas de violência.     

 

 


21


 

  Não volte envergonhado o oprimido; louvem o teu nome o aflito e o necessitado.     

 

 


22


 

  Levanta-te, ó Deus, pleiteia a tua própria causa; lembra-te da afronta que o insensato te faz continuamente.     

 

 


23


 

  Não te esqueças da gritaria dos teus adversários; o tumulto daqueles que se levantam contra ti sobe continuamente.     

 

 


Salmos 75

 

 

 

 

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