Português (brasileiro) Bíblia - João Ferreira de Almeida Atualizada

Lucas 14

Lucas

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Capítulo 15

1


 

  Ora, chegavam-se a ele todos os publicanos e pecadores para o ouvir.     

 

 


2


 

  E os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo: Este recebe pecadores, e come com eles.     

 

 


3


 

  Então ele lhes propôs esta parábola:     

 

 


4


 

  Qual de vós é o homem que, possuindo cem ovelhas, e perdendo uma delas, não deixa as noventa e nove no deserto, e não vai após a perdida até que a encontre?     

 

 


5


 

  E achando-a, põe-na sobre os ombros, cheio de júbilo;     

 

 


6


 

  e chegando a casa, reúne os amigos e vizinhos e lhes diz: Alegrai-vos comigo, porque achei a minha ovelha que se havia perdido.     

 

 


7


 

  Digo-vos que assim haverá maior alegria no céu por um pecador que se arrepende, do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento.     

 

 


8


 

  Ou qual é a mulher que, tendo dez dracmas e perdendo uma dracma, não acende a candeia, e não varre a casa, buscando com diligência até encontrá-la?     

 

 


9


 

  E achando-a, reúne as amigas e vizinhas, dizendo: Alegrai-vos comigo, porque achei a dracma que eu havia perdido.     

 

 


10


 

  Assim, digo-vos, há alegria na presença dos anjos de Deus por um só pecador que se arrepende.     

 

 


11


 

  Disse-lhe mais: Certo homem tinha dois filhos.     

 

 


12


 

  O mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me toca. Repartiu-lhes, pois, os seus haveres.     

 

 


13


 

  Poucos dias depois, o filho mais moço ajuntando tudo, partiu para um país distante, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente.     

 

 


14


 

  E, havendo ele dissipado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a passar necessidades.     

 

 


15


 

  Então foi encontrar-se a um dos cidadãos daquele país, o qual o mandou para os seus campos a apascentar porcos.     

 

 


16


 

  E desejava encher o estômago com as alfarrobas que os porcos comiam; e ninguém lhe dava nada.     

 

 


17


 

  Caindo, porém, em si, disse: Quantos empregados de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome!     

 

 


18


 

  Levantar-me-ei, irei ter com meu pai e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e diante de ti;     

 

 


19


 

  já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus empregados.     

 

 


20


 

  Levantou-se, pois, e foi para seu pai. Estando ele ainda longe, seu pai o viu, encheu-se de compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou.     

 

 


21


 

  Disse-lhe o filho: Pai, pequei conta o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho.     

 

 


22


 

  Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa, e vesti-lha, e ponde-lhe um anel no dedo e alparcas nos pés;     

 

 


23


 

  trazei também o bezerro, cevado e matai-o; comamos, e regozijemo-nos,     

 

 


24


 

  porque este meu filho estava morto, e reviveu; tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a regozijar-se.     

 

 


25


 

  Ora, o seu filho mais velho estava no campo; e quando voltava, ao aproximar-se de casa, ouviu a música e as danças;     

 

 


26


 

  e chegando um dos servos, perguntou-lhe que era aquilo.     

 

 


27


 

  Respondeu-lhe este: Chegou teu irmão; e teu pai matou o bezerro cevado, porque o recebeu são e salvo.     

 

 


28


 

  Mas ele se indignou e não queria entrar. Saiu então o pai e instava com ele.     

 

 


29


 

  Ele, porém, respondeu ao pai: Eis que há tantos anos te sirvo, e nunca transgredi um mandamento teu; contudo nunca me deste um cabrito para eu me regozijar com os meus amigos;     

 

 


30


 

  vindo, porém, este teu filho, que desperdiçou os teus bens com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado.     

 

 


31


 

  Replicou-lhe o pai: Filho, tu sempre estás comigo, e tudo o que é meu é teu;     

 

 


32


 

  era justo, porém, regozijarmo-nos e alegramo-nos, porque este teu irmão estava morto, e reviveu; tinha-se perdido, e foi achado.     

 

 


Lucas 16

 

 

 

 

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